sábado, 23 de fevereiro de 2008

O astronauta de mármore

A lua inteira agora é um manto negro
O fim das vozes no meu rádio
São quatro ciclos no escuro deserto do céu
Quero um machado pra quebrar o gelo
Quero acordar do sonho agora mesmo
Quero uma chance de tentar viver sem dor

Sempre estar lá
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar
Sempre estar lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite vai temer o fogo
Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul

A trajetória escapa o risco nu...
As nuvens queimam o céu, nariz azul...
Desculpe estranho, eu voltei mais puro do céu
Na lua o lado escuro é sempre igual...
No espaço a solidão é tão normal...
Desculpe estranho, eu voltei mais puro do céu

Sempre estar lá
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar
Sempre estar lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite vai temer o fogo
Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul

(nenhum de nós - O astronauta de mármore)

2 comentários:

Unknown disse...

BODEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE


TA fera demais mano

continua assim

tem que colocar aquele captulo do dia em que vc queria cagar cara
uaehuaehiuhaeea

Abração pra vc amigo

Saudades!

Anônimo disse...

rsrsrsrs

Cara eu passo aqui às vezes, os poemas são ruins, mas esta história vc se superou X)
Eu escrevo também, mas escrevo!
Vi que lá embaixo tem até imitação de Shakespeare O.o eu hein, a 'poesia realista'
Tem muito pra aprender ainda heim!

Boa sorte!
X)